sábado, 14 de março de 2009

PROCURAÇÃO

A procuração é um documento pelo qual uma pessoa dá a outra poder para agir em seu nome. A procuração pode ser escrita de próprio punho ou datilografada com reconhecimento da firma (por instrumento particular) ou lavrada por tabelião em cartório (por instrumento público).
O indivíduo que concede a procuração é chamado de mandante, constituinte ou outorgante. Aquele que recebe a procuração é chamado de o mandatário, o procurador ou o outorgado.
A procuração deve ser lavrada em papel ofício, iniciando o texto com identificação e qualificação do outorgante e do outorgado. Os poderes, a finalidade e o prazo de validade da procuração são expressos de forma precisa. Após o texto, a localidade, a data e a assinatura são expressas.

Veja a estrutura de uma procuração:


PROCURAÇÃO

Por esse instrumento particular de procuração, DANIEL ALVES RIBEIRO, com R.G. 21.449.336, brasileiro, solteiro, comerciante, residente e domiciliado em Goiânia, na Rua Barão do Rio Branco, 372, nomeia e constitui seu bastante procurador o Sr. EDUARDO FONSECA, com R.G. 27,235.568, solteiro, professor, residente e domiciliado em Trindade, na Rua Dr. Irani Ferreira, 674, para o fim especial realizar a matrícula da outorgante na ESCOLA ESTADUAL PROF. RAINER RODRIGUES no terceiro ano do Ensino Médio para o ano letivo de 2008, podendo o outorgado assinar todos os atos que se tornem necessários para o bom e fiel cumprimento do presente mandato assim como substabelecer.

Goiânia, 22 de dezembro de 2007.


Daniel Alves Ribeiro

DECLARAÇÃO

Modelo de Declaração




Declaro, para os devidos fins, que..........................................brasileira, solteira, amazonense, natural do município de Itacoatiara, nascida em.....de.......de......., filha de ...........................e de..............................................., trabalhou neste estabelecimento no período de .............a..............., exercendo com correção, responsabilidade e competência a função de................para a qual está devidamente qualificada, conforme currículo anexo.


Manaus,..... de.... de 2004


.................................................................................
Fulano de Tal




(Firma reconhecida)

CURRICULUM VITAE

“CURRÍCULUM VITAE”



Itatiba, . . . . de . . . . . . . . . . . de . . . . .


. . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Rua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , nº . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


Prezados Srs.:
Pela presente, venho solicitar a inclusão do meu nome entre os candidatos à vaga de . . . . . . . . . . . . . . . existente nessa conceituada Empresa, conforme anúncio por V. Sas. Publicado no “Nosso Jornal” do dia . . . . . . de . . . . . . . . . . . .
Segue anexo o meu “Currículum Vitae”
Aguardando a resposta de V. Sas. subscrevo-me

Atenciosamente,

Fulano de Tal

ATA

Ata


Conceitualmente, define-se ata como um registro em que se relata o que se passou numa reunião, assembléia ou convenção. Daí as várias espécies: ata de assembléia geral extraordinária, de assembléia geral ordinária, ata de condomínio. É, portanto, um relatório pormenorizado de tudo o que se passou em uma reunião.
Uma de suas particularidades é que a ata deve ser assinada em alguns casos pelos participantes da reunião (conforme estatuto da empresa), e pelo presidente ou secretário, sempre. Para sua lavratura, devem ser observadas as seguintes normas:
• Lavrar a ata em livro próprio ou em folha soltas. Deve ser lavrada de tal modo que impossibilite a introdução de modificações.
• Sintetizar de maneira clara e precisa as ocorrências verificadas.
• O texto será digitado, datilografado ou manuscrito, mas sem rasuras.
• O texto será compacto, sem parágrafos ou com parágrafos numerados, mas não se fará uso de alíneas.
• Na ata do dia, são consignadas as retificações feitas à anterior.
• Nos casos de erros constatados no momento de redigi-la, emprega-se a partícula corretiva “digo”.
• Quando o erro for notado após a redação de toda a ata, recorre-se à expressão: “em tempo”, que é colocada após todo o escrito, seguindo-se então o texto emendado: Em tempo: na linha onde se lê “bata”, leia-se “pata”.
• Quando ocorrem emendas à ata ou alguma contestação oportuna, a ata só será assinada após aprovadas as correções.
• Os números são grafados por extenso.
• Há um tipo de ata que se refere a atos rotineiros e cuja redação tem procedimento padronizado. Nesse caso, há um formulário a ser preenchido.
• A ata é redigida por um secretário efetivo. No caso de sua ausência, nomeia-se outro secretário (ad hoc) designado para essa ocasião. A expressão ad hoc significa para isso, para este caso, de propósito, designado para executar determinada função.

São elementos constitutivos básicos de uma ata:
• Dia, mês, ano e hora da reunião (por extenso).
• Local da reunião.
• Relação e identificação das pessoas presentes.
• Declaração do presidente e secretário.
• Ordem do dia.
• Fecho.

RELATÓRIO

Modelo de Relatório

ARI TORÍBIO FIAÇÃO E TECELAGEM
GERÊNCIA



Itabira, 20 de outubro de 1998



Assunto: Distribuição das novas máquinas.


Sr. Presidente:

Tendo sido encarregado para efetuar um planejamento para a melhor distribuição das novas máquinas de fiação, submeto à apreciação de V. Sa., para os devidos fins, o relatório das providências que, nesse sentido, tomei:
2. Em 10 de setembro de 1998, contratei a firma FACCINA – Assessoria Empresarial, especializada no assunto, que nos enviou dois de seus técnicos para o planejamento.
3. Os trabalhos começaram em seguida sob a minha supervisão direta.
4. A área estudada para a distribuição das máquinas é de 300 m2 (trezentos metros quadrados) e a área a ser ocupada pelas máquinas é de 250 m2 (duzentos e cinquenta metros quadrados).
5. De acordo com os estudos e levantamentos feitos pelos técnicos, conseguimos o melhor aproveitamento do espaço físico, conforme os mapas em anexo com uma perfeita visão da área.
6. Do exposto, concluo que é viável a distribuição das novas máquinas no Galpão B.
Aproveito a oportunidade para agradecer a V. Sa. a confiança depositada na minha pessoa para tão importante tarefa.

Atenciosamente,



José Comune
Gerente Geral

MEMORANDO

Memorando


EXEMPLO DE MEMORANDO

 DE: Biblioteca Central




 PARA: Prof. Santinho Palhano





 DATA: 16-12-94



 Assunto: Livros




 Acusamos o recebimento dos livros elaborados por V. Sa. e registramos nossos agradecimentos, pois tais livros serão de grande valor para a Biblioteca Central e para os alunos de Letras.




 (a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CARTA COMERCIAL

Carta Comercial






EXEMPLO DE CARTA COMERCIAL


1. São Paulo, 19 de julho de 1994.




(5 espaços)



2. Prezados Senhores:



(3 espaços)


3. Com referência à sua reclamação, na carta do dia 15 do mês em curso, levamos ao conhecimento de V. Sas. os necessários esclarecimentos.


(2 espaços)


O atraso na entrega da mercadoria solicitada ocorreu não por falha de nossos funcionários, mas por incúria da empresa entregadora.
Estamos tomando as devidas providências a fim de que as mercadorias sejam entregues rapidamente.


(2 espaços)


4. Escusamo-nos pelo ocorrido e continuamos à disposição de V. Sas.


(3 espaços)


5. Benevenuto Cascadura
Gerente de Vendas

OFÍCIO

OFICIO
Modelo
Indústria Gimenes S/A.
Campinas - Jundiaí - Curitiba - Videira - Presidente Prudente
Campinas, 17 de novembro de 1996.
Of. nº 15/96

Senhor Prefeito

Dentro da programação de comemoração do aniversário de nossa empresa, estaremos inaugurando, no próximo dia 7 de junho, às 17h, a “Creche Criança Sadia”, localizada na rua Emílio Rios, 245; reivindicação antiga de nossos funcionários, que agora é concretizada.
Gostaríamos de contar com a presença de V.Exª para descerrar a placa e falar aos participantes sobre a importância da criação de creches nas empresas, pois sabemos que essa é, também, uma das prioridades de seu governo.

Atenciosamente


Diretoria Geral
(assinatura)

Excelentíssimo Senhor
Paulo Soares Martins Dias
Prefeito Municipal de Campinas

Proposta de redação
Redija ofício dirigido ao Prefeito de sua cidade, convidando-o para inaguração das novas dependências de sua escola...

ABAIXO-ASSINADO

Abaixo-assinado

Abaixo-assinado: trata-se de um requerimento de várias pessoas, reivindicando algum direito, protestando contra algum ato lesivo, ou simplesmente manifestando algum tipo de apoio. Este, também contém autoridade destinatária, exposição do problema, pedido a ser feito e, ao final, os nomes e assinaturas dos abaixo-assinados (solicitantes/ manifestantes).


MODELO DE ABAIXO-ASSINADO

SOLICITAÇÃO DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE PRAÇAS PÚBLICAS


Exmo. Senhor
Prefeito do Município de ___________


Senhor Prefeito,

(EXEMPLO)Os abaixo-assinados, a seguir identificados, vêm à presença de V.Exa. expor e solicitar o que segue:

As praças públicas (nomes e local) encontram-se praticamente destruídas e abandonadas e transformadas em ponto de encontro de marginais, fatos estes que impedem a sua utilização pelo cidadãos desta Cidade.

(Expor outros fatos, se necessário)

Certos de que V.Exa. saberá respeitar os direitos dos cidadãos de nossa Cidade, os abaixo-assinados solicitam imediatas providências destinadas à reconstrução e devida preservação dos bens públicos acima nomeados.


Nome/qualificação/endereço/assinatura
Nome/qualificação/endereço/assinatura
Nome/qualificação/endereço/assinatura
(...)

MODELO DE REQUERIMENTO

MODELO DE REQUERIMENTO

SOLICITAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE DISTRITO POLICIAL


Exmo. Senhor
Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo


Senhor Secretário,

__(nome completo)___, brasileiro(a),__(estado civil)__, __(profissão)__, portador da Cédula de Identidade R.G. nº ___________, residente na Rua _____________, nº ______, Bairro de _________, cidade e Município de _______________, vem à presença de V.Exa. para expor e requerer o que segue:


(Exemplo)

Na localidade em que o requerente reside tem aumentado muito o número de assaltos, agressões e até mortes, dada a insegurança que passou a existir no local nos últimos tempos. Já não é possível transitar com o mínimo de tranqüilidade nem mesmo durante o dia.
Diante do exposto, a fim de garantir a segurança dos moradores e facilitar o acesso à Polícia, requer a V.Exa. sejam adotadas as providências necessárias para a instalação de um Distrito Policial no bairro, bem como a presença ostensiva de policiamento.

Pede Deferimento



__________________________
Local/data


_______________________
Nome/assinatura

TIPOS DE RESENHA

R E S E N H A

Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.
O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.
Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.
No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.
Tipos de Resenha
Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.
Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.
Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:
1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”
Na resenha acadêmica
Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.
O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.
Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.
No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.
Tipos de Resenha
Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.
Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.
Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:
1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”
Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.
Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:
1. Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
2. Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
3. Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
4. Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;
5. Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro”.
Conclusão
Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.
As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes - de conteúdo em um tempo relativamente pequeno - Bibliográficas de cada um dos textos que você usou.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA - 23/02/09

REFORMA ORTOGRÁFICA – 23/02/09
Trema – desaparece em todas as palavras
Antes Depois
Freqüente, lingüiça, agüentar Frequente, linguiça, aguentar
* Fica o acento em nomes como Müller

Acentuação 1 – some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte)
Antes Depois
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia
* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)

Acentuação 2 – some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas
Antes Depois
Baiúca, bocaiúva, feiúra Baiuca, bocaiuva, feiura
* Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí

Acentuação 3 – some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos)
Antes Depois
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos

Acentuação 4 – some o acento diferencial
Antes Depois
Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa Para, pela, pelo, polo, pera, coa
* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo

Acentuação 5 – some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar
Antes Depois
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você Averigue, apazigue, ele argui, enxague você
Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas

Hífen – veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:
Prefixos Usa hífen Não usa hífen
Agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, ultra... Quando a palavra seguinte começa com h ou com vogal igual à última do prefixo: auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, anti-imperalista, micro-ondas, mini-hotel Em todos os demais casos: autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minissaia, minirreforma, ultrassom
Hiper, inter, super Quando a palavra seguinte começa com h ou com r: super-homem, inter-regional Em todos os demais casos: hiperinflação, supersônico
Sub Quando a palavra seguinte começa com b, h ou r: sub-base, sub-reino, sub-humano Em todos os demais casos: subsecretário, subeditor
Vice Sempre:
vice-rei, vice-presidente
Pan, circum Quando a palavra seguinte começa com h, m, n ou vogais: pan-americano, circum-hospitalar Em todos os demais casos: pansexual, circuncisão
As novas regras ortográficas estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009. De acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até 2012 valem as duas formas de escrever: a antiga e a nova. No Ano Novo começa o chamado “período de transição”. Portugal, que também aprovou o acordo ortográfico, adotará as novas regras até 2014.
O guia acima traz as mudanças que já estão definidas. Ainda há exceções - por exemplo, no uso do hífen - que deverão ser discutidas entre as Academias de Letras dos países que falam a língua portuguesa. Espera-se que a Academia Brasileira de Letras organize um vocabulário até fevereiro de 2009.
Vale lembrar que o que muda é a grafia. Ou seja, nada de pronunciar “lin-gui-ça”. A fala continua a mesma, mesmo sem os dois pontinhos em cima do “u”.